Cabelo ao vento, sol, suor, mãos sujas de terra, cansaço. Tempo que foge sem percebermos, erva daninha que insiste e persiste
O rústico se converte em belo, o frágil em força, o simples em complexo, sem o singelo abandonar.
Trabalho que se converte em prêmio e que ninguém pode roubar.
Imagens gravadas na memória que só um poeta é capaz de interpretar.
O cheiro de terra molhada; o perfume das tão diversas flores; a visita, mesmo que por alguns instantes, das mais belas borboletas.
Somos capturados por sentimentos de orgulho e satisfação.
Valeu a pena tanta dedicação!
É a natureza dando seu espetáculo de vida!
E olhamos nossas mãos, protagonistas a esperar; mais um processo de luta, terra a lhe sujar, para no final magnificamente, contemplar.
(Andrea Bergamascki)
Texto dedicado aos alunos participantes do projeto Amigos da Vida
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